terça-feira, 27 de junho de 2017

CASO FABIO ASSUNÇÃO





















Todos sabem do meu envolvimento humanitário a anos com o problema que a dependência química causa nas pessoas e o quanto tenho afirmado que o problema da dependência química não se resolve com cacetes, armas e bombas, mas com saúde pública, pois esse é um problema de saúde pública.
Sobre o que aconteceu com o ator Fabio Assunção especificamente tenho três coisas a dizer.
Primeiro, Fabio Assunção está doente. Não confundam isso com desvio de caráter, malandragem ou algo parecido. Dependência química é doença.
Segundo, se torna um ato de desumanidade filmar, postar e compartilhar alguém nesse estado tão degradante moralmente, psicologicamente, socialmente e espiritualmente.
Terceiro, não há o que criticar a atuação da polícia militar de Pernambuco. Entenda, apesar de entender que o quadro requer um tratamento de saúde, o que a PM fez foi conter a um cidadão que estava fora de si, devido ao consumo exagerado de drogas. Cabe a polícia manter a boa ordem.
Há de se levar em conta também, que não há como os "esquerdistas" falarem que a polícia é fascista", nesse caso, pois o cidadão preso não é "negro, pobre e nunca deixou de ter oportunidade na vida". Pelo contrário a PM prendeu um branco, de classe média, olhos azuis e ator da Globo.
Não há discriminação em alguns casos de atuação policial? Sim há. Mas é bom entender que esses casos isolados, ainda que muitos, não revelam o caráter do policial militar.
Saúde ao ator Fabio Assunção, que ele encontre em Deus um caminho de libertação. Meu repúdio a qualquer ato de exposição e compartilhamento da degradação humana e meus parabéns a PM de Pernambuco.

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